terça-feira, 2 de outubro de 2012

Principais Afluentes


O Mapa da hidrografia é possível notar a existência de inúmeros rios tributários do Amazonas. Em toda a extensão da bacia chegam aproximadamente 1.100 rios formando um imento labirinto que deslumbra os visitantes em suas viagens. Alguns dos principais afluentes do rio Amazonas são:

Margem direita:

Rio Javari: Esse rio nasce na Serra da Contamana ( 400 metros de altitude), com o nome de Jaquirana, servindo seus 1.180 quilômetros de extensão de limites entre o Brasil e Peru, banhando o município de Benjamim Constant. É muito sinuoso em em sua foz possui as ilhas de Islândia e Petrópolis. Mesmo atravessando uma região inóspita com população escassa, é navegável por embarcações de pequeno e médio porte. Inicialmente segue na direção Nordeste até a confluência com Bará a partir de onde denomina-se Javari. Daí até proximidades de Envira assume a direçao Norte e depois corre novamente pelo Nordeste desaguando no Solimões junto a cidade de Atalaia do Norte.

Rio Jutaí: Com sua nascente próximo a região banhada pelo Ipixuna, afluente do Juruá possui passagens estreitas e águas barrentas.

Rio Juruá: Nascendo no serro das mercês ( Serra da Contanama) a 453 metros de altitude, é um dos mais importantes afliuentes da Amazônia, por ser bastante caudaloso e o mais sinuoso da região. Possui 3.283 quilômetros de extensão e a largura na foz, em fente a Ilha Consciência, próximo da Vila de Tamaniquá ( 511 milhas de Manaus), varia de 350-400m. Banha as cidades de Carauari, Juruá, Eirunepé, Itamarati, Ipixuna e Canamari. De sua foz até o rio Tarauacá a largura média é de 140 metros, caindo para 100-120 metros nos estirões e 80-120 metros nas curvas. Seu leito pode sofrer variações entre 8-16 metros no nível das águas entre a vazante e a enchente, respectivamente. Mais de 1000 quilômetros de seu curso sao navegáveis durante a cheia ( janeiro e fevereiro). No período da seca ( maio a setembro) a navegação se restringe a 136 milhas de sua foz. Seus inúmeros tributários são itntensamente navegáveis durante boa parte do ano, pois no verão surgem em alguns baixios que impedem o tráfego.

Rio madeira: Com 3.240 Km, é o mais notável afluente do Amazonas, nascido da junçào dos rios Mamoré e Guaporé, em frente a Cachoeira "Madeira", formada por grandes rochedos e ilhas, como também por entulhos trazidos durante as enchentes. Pode ser navegável de sua foz até a cabeceira de Santo Antônio na divisa com os estados do Amazonas e Mato Grosso. O principal braço do Madeira desagua no Amazonas com cerca de 50 km a montante da cidade de Itacoatiara. Em suas águas barrentas carrega restos de árvores, terras caídas, balsedos e matupás, principalmente na enchente, o que inspira muito cuidado, pois por ele trafegam centenas de embarações. Durante as estiagens emergem bancos de areia que mudam de direção nas cheias e baixos que obrigam os práticos a reduzir a velocidade das embarcacões.

Rio Purus: Com águas barrentas iguais a do Solimões e variando de cor conforme a época da enchente ou vazante, esse rio nasce com o nome de Pucani a uma altitude de 500 m, na serra de Contamana que o separa da bacia do rio Ucayalli. Seus principais formadores são os riachos Curiuja e Cujar. É um rio bem extenso considerando que possui cerca de 3.325 km de extensão.

Rio Tefé: Surgindo das terras altas entre os rios Tapauá e Juruá, corre em direção Nordeste, recebendo águas dos lagos e de inúmeros igarapés. 

Rio Coari: Durante a maior parte do ano a navegação é intensa, embora em alguns momentos só trafeguem pequenas embarcações. 

Margem esquerda:

Rio Icá: Sua nascente encontra-se nos contrafortes andinos em território equatoriano onde recebe o nome de Putumayo, após a junção de seus formadores. Com uma extensão de 1.645km, é um dos mais importantes afluentes do Solimões, devido ao seu potencial natural e mineral. Sua foz, próximo a Santo Antônio do Içá, com cerca de 700m de largura e grande número de ilhas, fica distante 749 milhas de Manaus, sendo navegável até 100 milhas de sua nascente por pequenas embarcações, na época da cheia.Na época da seca, a navegação é impraticável. Entre as ilhas de sua foz podemos citar: Três Cairiris, Grande do Javari e Içá. Essa última, por possuir um barranco de 20 metros, proporciona uma visão exótica do lugar. Nesse ponto, a altitude é da ordem de 55m.

Rio Negro: Nasce nas regiões do Popaiã, mais precisamente na Serra do Junai (Planalto colombiano), com o nome de Guainia, percorrendo cerca de 1.700 km, sendo aproximadamente 1.200 km no Brasil, sob leito arenoso, quase sem aluvião ou sedimentos. Isso se explica pelo fato de as áreas próximas à nascente e leito terem sido lixiviadas durante milênios, pouco restando para depositar-se no rio, exceto húmus e matéria vegetal em decomposição, dando essa cor escura e alto índice de acidez. As cores do rio Negro são escuras, cor de alambre, diziam os primeiros cronistas sobre o rio.

O rio Negro se lança ao Solimões, nas proximidades de Manaus (encontro das águas). Missturam-se ambas as águas desde a costa do Puraquequara. Neste local, o negro corre a 2 km por hora, enquanto o Solimões, mais rápido vem a 5km por hora. Dali nasce o rio Amazonas que parte rumo ao mar, até o estado do Pará.

Rio Japurá: Conhecido na Colômbia, onde nasce pelo nome de Cagueta, este rio apresenta uma extensão de 2.100 km, aproximadamente, dos quais 733 km estão em território brasileiro. Originário de regiões bastante elevadas doa andes colombianos, liga-se ao Solimões por vários braços,que conduzem suas águas barrentas até sua foz em delta, com oito ramificações.

Nhamundá: Origina-se em terras altas, entre as cabeceiras do Uatumà e as do Trombeta. Apresentam em determinados trechos, um azul profundo, estendendo-se por montes e espessa vegetação. 

Urube: Este rio se forma dos igarapés,Mbiara, Caranay e Urubutinga, em terras altas, nas fronteiras da Guiana. Suas águas são pretas, sendo que na vazante aparece um melaço após a segunda cachoeira. Comunica-se com o Amazonas por diversos canais e igarapés.

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