terça-feira, 16 de outubro de 2012

Novo Código Florestal

A proposta que altera o Código Florestal, propõe mudanças que podem trazer vários prejuízos, como a perda da biodiversidade, aumento do desmatamento e consequentemente, a emissão de gases causadores do efeito estufa, redução dos recursos hídricos no período de seca, e ate mesmo liberação do desmatamento ilegal.Se for implantado o novo Código Florestal, os impactos negativos na fauna brasileira como redução e até extinção de algumas espécies poderão ser sentidos já nos próximos cinco anos.A nova proposta proibi a autorização para desmatamento por cinco anos, porém propriedades que podem chegar a 400 hectares no Mato Grosso localizadas na Amazônia Legal, não precisarão manter qualquer percentual de vegetação nativa.O novo código, que ainda precisa ser votado no Congresso, encolhe as áreas de proteção permanente (APPs), entre outras medidas. A redução de 30 m para 15 m das APPs nas margens dos rios com até 5 m de largura, que compõem 90% da hidrográfia nacional, é outro ponto crítico.


Essa diminuição de 50% ira nos trazer inúmeros problemas, pois cerca de 90% dos rios brasileiro possuem mais de 5 metros de largura, além de comportarem várias espécies de animais aquáticos que já estão em extinção, estes rios contribuem para o equilíbrio ecológico de nosso país.
Especialistas afirmam que caso este projeto seja aprovado, a população irá sentir o impacto da destruição de nossas matas no prazo de cinco anos, ou seja, uma insanidade aprovar este projeto, pois o aumento no número de produção de produtos para a espécie humana não irá compensar o tamanho do desequilíbrio que irá ocorrer 
Este projeto possue aspectos positivos apenas no que diz respeito a lucro, pois em relação ao meio ambiente este projeto só ira trazer malefícios, mudanças drásticas na biodiversidade brasileira.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Potencial Hídrico


A bacia Amazonica é a maior superfície drenada do mundo, maior rio em vasão, sua largura varia entre 4 a 5 km e alguns ponto chega a 10 Km e na sua foz alcança uma largura tão grande que já foi chamado de rio-mar.
Vou pular do rio Amazonas para falar do Brasil hidrográfico como um todo. Os rios brasileiros se alimentam de chuvas ( phuvial), excluindo o rio Amazonas que depende do derretimento da neve das Cordilheiras dos Andes e que também se beneficia de chuvas e de seus 7.000 afluentes. O destino dos rios brasileiros é desaguar no Atlântico. O Brasil é rico em rios e pobre em lagos e lagoas, possui a maior disponibilidade hidrica do planeta com 13,8% do defluvio mundial. A geração da energia elétrica brasileira vem 90% dos rios,quedas d´água e corredeiras e o Rio Amazonas e todos os seus afluentes tem uma vazão media/por ano em 250 mil m3 por segundo o que leva a um potencial de 54.117.217 Kw/ano, enquanto Itaipú é 1,8 vezes menor em seu potencial comparado com do Amazonas.

A titulo de esclarecimento sobre a quantidade de água do Planeta Terra, ela é distribuída da forma seguinte: Oceanos e mares 97,5% - Água Doce 2,5%, dos quais 68,9% são contabilizados pelas geleiras, neves das montanhas e calotas polares; 29,9% são águas
subterraneas e 0,9% representada por umidade dos solos e pântanos.

A Bacia Amazonica possui cerca de 23 mil km navegáveis, profundidade máxima entre 30 a 40 metros, podendo atingir a Bacia Platina, a Bacia do são Francisco, a Bacia do Orenoco na Venezuela e o Rio Madalena na Colômbia, o que permitiria uma grande hidrovia. Hoje, a travessia dessas e de outras passagens naturais é difícil, mas vislumbra-se um dia em que as necessidades extremas realizarão a gigantesca obra que isso representará para o futuro. É evidente que os Ecochatos tem que ser afastados democraticamente ou não pois será uma questão de mobilidade, povoamento, industrialização, comercio forte, agricultura e pecuária pujantes e para não afirmar de sobrevivência. Essas obras possibilitarão atravessar todo o continente de maneira mais fácil e produtiva.Fontes: Mapa Mundial Hidrográfico - Jornais e Revistas - IBGE - Ambiente Brasil

CURIOSIDADE


Além de muitos rios, a região Norte possui pequenos cursos de água que recebem denominações locais:
♦ Furo – comunicação natural entre dois rios ou entre um rio e uma lagoa de várzea (lagoa formada na época da cheia do rio).
♦Paraná-mirim – braço de rio que contorna ilhas fluviais.
♦ Igarapé – rio estreito que percorre as áreas mais elevadas e por onde se penetra na selva.

Importância Econômica

Dentro da bacia em questão é identificado um enorme potencial para geração de energia elétrica, uma vez que muitos afluentes do rio Amazonas possuem características que se adéquam às condições básicas para a construção de usinas hidrelétricas. 
Outra potencialidade encontrada na Bacia Amazônica é a viabilidade para o transporte fluvial, tendo em vista que a topografia é plana e a maioria dos rios são caudalosos, sendo o principal meio de deslocamento e de comunicação da região Norte. O rio Amazonas e grande parte de seus afluentes são navegáveis. 
O transporte hidroviário representa um dos principais meios de comunicação, isso porque outro tipo de transporte não é viável; a construção e conservação de rodovias esbarram: no elevado índice pluviométrico e também nos enormes vazios demográficos presentes na região. Sem contar que o comércio muitas vezes , nesses lugares afastados da " modernidade", é somente praticado através da navegação.
A bacia mencionada exerce uma grande importância para o sustento de muitas famílias ribeirinhas que vivem da pesca nos diversos rios contidos nela. Diante dos dados apresentados, é inegável a imensa importância que a Bacia Amazônica representa para o Brasil e até mesmo para o mundo, especialmente para o povo local. 

Rio Tefé



Rio Coari


Rio Iça


Rio Nhamundá



Rio Japurá



Principais Afluentes


O Mapa da hidrografia é possível notar a existência de inúmeros rios tributários do Amazonas. Em toda a extensão da bacia chegam aproximadamente 1.100 rios formando um imento labirinto que deslumbra os visitantes em suas viagens. Alguns dos principais afluentes do rio Amazonas são:

Margem direita:

Rio Javari: Esse rio nasce na Serra da Contamana ( 400 metros de altitude), com o nome de Jaquirana, servindo seus 1.180 quilômetros de extensão de limites entre o Brasil e Peru, banhando o município de Benjamim Constant. É muito sinuoso em em sua foz possui as ilhas de Islândia e Petrópolis. Mesmo atravessando uma região inóspita com população escassa, é navegável por embarcações de pequeno e médio porte. Inicialmente segue na direção Nordeste até a confluência com Bará a partir de onde denomina-se Javari. Daí até proximidades de Envira assume a direçao Norte e depois corre novamente pelo Nordeste desaguando no Solimões junto a cidade de Atalaia do Norte.

Rio Jutaí: Com sua nascente próximo a região banhada pelo Ipixuna, afluente do Juruá possui passagens estreitas e águas barrentas.

Rio Juruá: Nascendo no serro das mercês ( Serra da Contanama) a 453 metros de altitude, é um dos mais importantes afliuentes da Amazônia, por ser bastante caudaloso e o mais sinuoso da região. Possui 3.283 quilômetros de extensão e a largura na foz, em fente a Ilha Consciência, próximo da Vila de Tamaniquá ( 511 milhas de Manaus), varia de 350-400m. Banha as cidades de Carauari, Juruá, Eirunepé, Itamarati, Ipixuna e Canamari. De sua foz até o rio Tarauacá a largura média é de 140 metros, caindo para 100-120 metros nos estirões e 80-120 metros nas curvas. Seu leito pode sofrer variações entre 8-16 metros no nível das águas entre a vazante e a enchente, respectivamente. Mais de 1000 quilômetros de seu curso sao navegáveis durante a cheia ( janeiro e fevereiro). No período da seca ( maio a setembro) a navegação se restringe a 136 milhas de sua foz. Seus inúmeros tributários são itntensamente navegáveis durante boa parte do ano, pois no verão surgem em alguns baixios que impedem o tráfego.

Rio madeira: Com 3.240 Km, é o mais notável afluente do Amazonas, nascido da junçào dos rios Mamoré e Guaporé, em frente a Cachoeira "Madeira", formada por grandes rochedos e ilhas, como também por entulhos trazidos durante as enchentes. Pode ser navegável de sua foz até a cabeceira de Santo Antônio na divisa com os estados do Amazonas e Mato Grosso. O principal braço do Madeira desagua no Amazonas com cerca de 50 km a montante da cidade de Itacoatiara. Em suas águas barrentas carrega restos de árvores, terras caídas, balsedos e matupás, principalmente na enchente, o que inspira muito cuidado, pois por ele trafegam centenas de embarações. Durante as estiagens emergem bancos de areia que mudam de direção nas cheias e baixos que obrigam os práticos a reduzir a velocidade das embarcacões.

Rio Purus: Com águas barrentas iguais a do Solimões e variando de cor conforme a época da enchente ou vazante, esse rio nasce com o nome de Pucani a uma altitude de 500 m, na serra de Contamana que o separa da bacia do rio Ucayalli. Seus principais formadores são os riachos Curiuja e Cujar. É um rio bem extenso considerando que possui cerca de 3.325 km de extensão.

Rio Tefé: Surgindo das terras altas entre os rios Tapauá e Juruá, corre em direção Nordeste, recebendo águas dos lagos e de inúmeros igarapés. 

Rio Coari: Durante a maior parte do ano a navegação é intensa, embora em alguns momentos só trafeguem pequenas embarcações. 

Margem esquerda:

Rio Icá: Sua nascente encontra-se nos contrafortes andinos em território equatoriano onde recebe o nome de Putumayo, após a junção de seus formadores. Com uma extensão de 1.645km, é um dos mais importantes afluentes do Solimões, devido ao seu potencial natural e mineral. Sua foz, próximo a Santo Antônio do Içá, com cerca de 700m de largura e grande número de ilhas, fica distante 749 milhas de Manaus, sendo navegável até 100 milhas de sua nascente por pequenas embarcações, na época da cheia.Na época da seca, a navegação é impraticável. Entre as ilhas de sua foz podemos citar: Três Cairiris, Grande do Javari e Içá. Essa última, por possuir um barranco de 20 metros, proporciona uma visão exótica do lugar. Nesse ponto, a altitude é da ordem de 55m.

Rio Negro: Nasce nas regiões do Popaiã, mais precisamente na Serra do Junai (Planalto colombiano), com o nome de Guainia, percorrendo cerca de 1.700 km, sendo aproximadamente 1.200 km no Brasil, sob leito arenoso, quase sem aluvião ou sedimentos. Isso se explica pelo fato de as áreas próximas à nascente e leito terem sido lixiviadas durante milênios, pouco restando para depositar-se no rio, exceto húmus e matéria vegetal em decomposição, dando essa cor escura e alto índice de acidez. As cores do rio Negro são escuras, cor de alambre, diziam os primeiros cronistas sobre o rio.

O rio Negro se lança ao Solimões, nas proximidades de Manaus (encontro das águas). Missturam-se ambas as águas desde a costa do Puraquequara. Neste local, o negro corre a 2 km por hora, enquanto o Solimões, mais rápido vem a 5km por hora. Dali nasce o rio Amazonas que parte rumo ao mar, até o estado do Pará.

Rio Japurá: Conhecido na Colômbia, onde nasce pelo nome de Cagueta, este rio apresenta uma extensão de 2.100 km, aproximadamente, dos quais 733 km estão em território brasileiro. Originário de regiões bastante elevadas doa andes colombianos, liga-se ao Solimões por vários braços,que conduzem suas águas barrentas até sua foz em delta, com oito ramificações.

Nhamundá: Origina-se em terras altas, entre as cabeceiras do Uatumà e as do Trombeta. Apresentam em determinados trechos, um azul profundo, estendendo-se por montes e espessa vegetação. 

Urube: Este rio se forma dos igarapés,Mbiara, Caranay e Urubutinga, em terras altas, nas fronteiras da Guiana. Suas águas são pretas, sendo que na vazante aparece um melaço após a segunda cachoeira. Comunica-se com o Amazonas por diversos canais e igarapés.

Rio Negro




Mapa da Bacia Amazônica


Rio Xingu


Características e Localização da Bacia Amazônica


 


A Bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo e possui uma área de drenagem de 6.112 .000 km².
Ela ocupa cerca de 42% da superfície do território Brasileiro prolongando-se dos Andes até o Oceano Atlântico através da Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil.

Seu principal curso de água é o rio Amazonas, com extensão de 6.570 km, que nasce em território peruano, no riacho Lauricocha, originário da lagoa do Ninõ, nas geleiras da cordilheira de Santa Anna, cerca de 5.000m acima do nível do mar.
O percurso inicial, da ordem de 45 Km, é realizado em quedas, no sentido norte, formando as lagoas Santa Anna, Cablocacha, Nieveurco, Tinquincocha, Yanacocha e Patarcocha. Após escoar no Lago Lauricocha, toma a denominação de Marañon, ainda no Andes, onde recebe pequenas contribuições, e após atravessar o Pongo de Manseriché, segue aproximadamente a direção leste até a foz, no Atlântico.
Entra no Brasil na confluência com o rio Javari, somente a partir da confluência com o rio Javari, próximo a Tabatinga, sendo, então, chamado de Solimões e, somente a partir da confluência com o rio Negro, passa a ser denominado de Amazonas. Próximo a Manaus, bifurca-se com o Paraná do Careiro, estimando-se aí uma largura da ordem de 1.500m e profundidade em torno de 35 m. Entre a confluência do rio Negro e a região das ilhas, próximo a desembocadura, é conhecido por Baixo Amazonas.

Em virtude de sua posição geográfica, praticamente paralela ao Equador, o regime do Amazonas é influenciado pelos dois máximos de pluviosidade dos equinócios, sendo, por isso conhecido como regime fluvial de duas cheias.